domingo, 23 de agosto de 2009

ATIVIDADE 1: ASSISTIR E RESENHAR O FILME

Primeiramente queria colocar que gostei muito do filme, achei que mostrou muito bem o que acontece por traz das câmeras que na maioria das vezes nem imaginamos que isso aconteça.
Os principais personagens são Dustin Hoffman interpretando Max Brackett, o jornalista que manipula o desempregado e a mídia. E John Travolta interpretando Sam Baily, no papel de desempregado e que acaba caindo na manipulação do jornalista que queria sua própria promoção.
O tema central do filme: O Quarto Poder, do diretor Costa Gravas, conta a história do repórter Max Brackett (Dustin Hoffman). Num dia comum, em que ele cobria uma matéria em um museu sobre a falta de pagamento dos funcionários, o ex-funcionário Sam Baily (John Travolta) invadiu o lugar e fez de reféns algumas crianças que estavam no local. O repórter ambicioso por notícias que poderiam promover a sua profissão e aumentar o seu ego e o seu cachê, estava escondido no banheiro, e viu que não poderia perder a oportunidade de fazer uma matéria exclusiva e fez seus contatos com o jornal onde ele trabalhava. Mas a notícia foi se espalhando e várias emissoras de TV já estavam na frente do museu, prontas para saberem mais sobre o que estava acontecendo lá dentro. O repórter ofereceu ajuda a Sam dizendo que poderia limpar sua barra, cobrindo a matéria e provando que ele era inocente.
Mas na verdade o que ele estava fazendo era manipulando o desempregado e manipulando os fatos para conseguir maior audiência para o canal que trabalhava.
Cada um tinha seu interesse particular no que estava acontecendo e nenhum deles estava tendo ética para conseguir o que queria, tudo gira em torno do jornalista, mas o segurança do museu desempregado também não teve ética para requerer seu trabalho novamente, já foi preparado levando arma e bombas, ele não imaginava o que iria acontecer, mas já foi ao museu mal intencionado.
O filme discute o poder da mídia sobre a opinião pública, fazendo uma espécie de jogo com as suas emoções. Quando as emissoras exibiam imagem positivas de Sam, o público ficava a favor dele, mas quando outras redes divulgavam imagens denegridas, o público se posiciona contra. Pode-se perceber também, sensacionalismo no filme, quando o jornalista em vez de ajudar Sam, manipula a informação para prejudicá-lo. Isso tudo nos faz refletir sobre o que a mídia tenta nos passar e a manipulação que há em algumas notícias ou programas para aumentar a audiência ou influenciar a opinião pública.
A ética deve estar em qualquer profissão, mas acima de tudo nas profissões que estão ligadas diretamente a comunicação em massa, pois dependendo do que for transmitido poderá ter recepção favorável ou até desfavorável a nossa ética como cidadãos.
No filme o jornalista passou por cima da ética, pois sua missão era de informar a verdade. Percebe-se isso quando são editadas entrevistas feitas com a família de Sam, de forma a parecer que todos estavam contra ele.
A manipulação da mídia proposta no filme acabou por prejudicar uma pessoa aparentemente boa, que talvez se tivesse tido uma orientação correta, não teria chegado a aquele fim.
Muitos jogos de poder da mídia são colocados diariamente em nossa vida através das transmissões da TV, do rádio e agora até da internet, mas o que mais me intriga e que na maioria das vezes não somos capazes de identificar, a não ser quando está muito evidente, nos dias de hoje há manipulações, porém a grande maioria não consegue perceber, pois não tem senso crítico, somente utiliza o senso comum, que é o senso da massa, o senso geral. As campanhas políticas são as que mais se destacam tentando manipular e engrandecer um candidato e desvalorizar outros.
Adorei o filme e me ajudou muito a ter outras visões sobre o que acontece por traz das telinhas. Já o documentário Muito além do Cidadão Kane, foi como uma bomba para mim, pois tinha a Globo como a melhor, a primeira verdadeiramente. Tinha aquela visão fechada e só assistia aos programas da Globo, principalmente seus jornais. Mas após assistir a esse documentário fiquei impressionada com tudo que foi colocado ali, já tinha escutado alguns intelectuais falando, algumas reportagens, mas a partir do momento que assisti ao filme e ao documentário minha concepção caiu por água abaixo. Logo mais à noite assisti na rede Record uma reportagem com o mesmo assunto tratado no documentário, a disputada pela audiência entre rede Globo e rede Record está acirrada e um “fogo cruzado” de acusações e revelações para enfraquecer o concorrente.
Foi uma semana principalmente para mim, em que as máscaras começaram a cair e me abriu bem os olhos para não focar somente em um ponto, devemos observar e principalmente questionar e criticar tudo de forma a melhorar o no senso critico e não aumentar o senso comum.

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