domingo, 23 de agosto de 2009
TCE3 - Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Filme: O quarto poder e o documentário: Muito além do cidadão Kane.
ATIVIDADE 1: ASSISTIR E RESENHAR O FILME
Primeiramente queria colocar que gostei muito do filme, achei que mostrou muito bem o que acontece por traz das câmeras que na maioria das vezes nem imaginamos que isso aconteça.
Os principais personagens são Dustin Hoffman interpretando Max Brackett, o jornalista que manipula o desempregado e a mídia. E John Travolta interpretando Sam Baily, no papel de desempregado e que acaba caindo na manipulação do jornalista que queria sua própria promoção.
O tema central do filme: O Quarto Poder, do diretor Costa Gravas, conta a história do repórter Max Brackett (Dustin Hoffman). Num dia comum, em que ele cobria uma matéria em um museu sobre a falta de pagamento dos funcionários, o ex-funcionário Sam Baily (John Travolta) invadiu o lugar e fez de reféns algumas crianças que estavam no local. O repórter ambicioso por notícias que poderiam promover a sua profissão e aumentar o seu ego e o seu cachê, estava escondido no banheiro, e viu que não poderia perder a oportunidade de fazer uma matéria exclusiva e fez seus contatos com o jornal onde ele trabalhava. Mas a notícia foi se espalhando e várias emissoras de TV já estavam na frente do museu, prontas para saberem mais sobre o que estava acontecendo lá dentro. O repórter ofereceu ajuda a Sam dizendo que poderia limpar sua barra, cobrindo a matéria e provando que ele era inocente.
Mas na verdade o que ele estava fazendo era manipulando o desempregado e manipulando os fatos para conseguir maior audiência para o canal que trabalhava.
Cada um tinha seu interesse particular no que estava acontecendo e nenhum deles estava tendo ética para conseguir o que queria, tudo gira em torno do jornalista, mas o segurança do museu desempregado também não teve ética para requerer seu trabalho novamente, já foi preparado levando arma e bombas, ele não imaginava o que iria acontecer, mas já foi ao museu mal intencionado.
O filme discute o poder da mídia sobre a opinião pública, fazendo uma espécie de jogo com as suas emoções. Quando as emissoras exibiam imagem positivas de Sam, o público ficava a favor dele, mas quando outras redes divulgavam imagens denegridas, o público se posiciona contra. Pode-se perceber também, sensacionalismo no filme, quando o jornalista em vez de ajudar Sam, manipula a informação para prejudicá-lo. Isso tudo nos faz refletir sobre o que a mídia tenta nos passar e a manipulação que há em algumas notícias ou programas para aumentar a audiência ou influenciar a opinião pública.
A ética deve estar em qualquer profissão, mas acima de tudo nas profissões que estão ligadas diretamente a comunicação em massa, pois dependendo do que for transmitido poderá ter recepção favorável ou até desfavorável a nossa ética como cidadãos.
No filme o jornalista passou por cima da ética, pois sua missão era de informar a verdade. Percebe-se isso quando são editadas entrevistas feitas com a família de Sam, de forma a parecer que todos estavam contra ele.
A manipulação da mídia proposta no filme acabou por prejudicar uma pessoa aparentemente boa, que talvez se tivesse tido uma orientação correta, não teria chegado a aquele fim.
Muitos jogos de poder da mídia são colocados diariamente em nossa vida através das transmissões da TV, do rádio e agora até da internet, mas o que mais me intriga e que na maioria das vezes não somos capazes de identificar, a não ser quando está muito evidente, nos dias de hoje há manipulações, porém a grande maioria não consegue perceber, pois não tem senso crítico, somente utiliza o senso comum, que é o senso da massa, o senso geral. As campanhas políticas são as que mais se destacam tentando manipular e engrandecer um candidato e desvalorizar outros.
Adorei o filme e me ajudou muito a ter outras visões sobre o que acontece por traz das telinhas. Já o documentário Muito além do Cidadão Kane, foi como uma bomba para mim, pois tinha a Globo como a melhor, a primeira verdadeiramente. Tinha aquela visão fechada e só assistia aos programas da Globo, principalmente seus jornais. Mas após assistir a esse documentário fiquei impressionada com tudo que foi colocado ali, já tinha escutado alguns intelectuais falando, algumas reportagens, mas a partir do momento que assisti ao filme e ao documentário minha concepção caiu por água abaixo. Logo mais à noite assisti na rede Record uma reportagem com o mesmo assunto tratado no documentário, a disputada pela audiência entre rede Globo e rede Record está acirrada e um “fogo cruzado” de acusações e revelações para enfraquecer o concorrente.
Foi uma semana principalmente para mim, em que as máscaras começaram a cair e me abriu bem os olhos para não focar somente em um ponto, devemos observar e principalmente questionar e criticar tudo de forma a melhorar o no senso critico e não aumentar o senso comum.
Os principais personagens são Dustin Hoffman interpretando Max Brackett, o jornalista que manipula o desempregado e a mídia. E John Travolta interpretando Sam Baily, no papel de desempregado e que acaba caindo na manipulação do jornalista que queria sua própria promoção.
O tema central do filme: O Quarto Poder, do diretor Costa Gravas, conta a história do repórter Max Brackett (Dustin Hoffman). Num dia comum, em que ele cobria uma matéria em um museu sobre a falta de pagamento dos funcionários, o ex-funcionário Sam Baily (John Travolta) invadiu o lugar e fez de reféns algumas crianças que estavam no local. O repórter ambicioso por notícias que poderiam promover a sua profissão e aumentar o seu ego e o seu cachê, estava escondido no banheiro, e viu que não poderia perder a oportunidade de fazer uma matéria exclusiva e fez seus contatos com o jornal onde ele trabalhava. Mas a notícia foi se espalhando e várias emissoras de TV já estavam na frente do museu, prontas para saberem mais sobre o que estava acontecendo lá dentro. O repórter ofereceu ajuda a Sam dizendo que poderia limpar sua barra, cobrindo a matéria e provando que ele era inocente.
Mas na verdade o que ele estava fazendo era manipulando o desempregado e manipulando os fatos para conseguir maior audiência para o canal que trabalhava.
Cada um tinha seu interesse particular no que estava acontecendo e nenhum deles estava tendo ética para conseguir o que queria, tudo gira em torno do jornalista, mas o segurança do museu desempregado também não teve ética para requerer seu trabalho novamente, já foi preparado levando arma e bombas, ele não imaginava o que iria acontecer, mas já foi ao museu mal intencionado.
O filme discute o poder da mídia sobre a opinião pública, fazendo uma espécie de jogo com as suas emoções. Quando as emissoras exibiam imagem positivas de Sam, o público ficava a favor dele, mas quando outras redes divulgavam imagens denegridas, o público se posiciona contra. Pode-se perceber também, sensacionalismo no filme, quando o jornalista em vez de ajudar Sam, manipula a informação para prejudicá-lo. Isso tudo nos faz refletir sobre o que a mídia tenta nos passar e a manipulação que há em algumas notícias ou programas para aumentar a audiência ou influenciar a opinião pública.
A ética deve estar em qualquer profissão, mas acima de tudo nas profissões que estão ligadas diretamente a comunicação em massa, pois dependendo do que for transmitido poderá ter recepção favorável ou até desfavorável a nossa ética como cidadãos.
No filme o jornalista passou por cima da ética, pois sua missão era de informar a verdade. Percebe-se isso quando são editadas entrevistas feitas com a família de Sam, de forma a parecer que todos estavam contra ele.
A manipulação da mídia proposta no filme acabou por prejudicar uma pessoa aparentemente boa, que talvez se tivesse tido uma orientação correta, não teria chegado a aquele fim.
Muitos jogos de poder da mídia são colocados diariamente em nossa vida através das transmissões da TV, do rádio e agora até da internet, mas o que mais me intriga e que na maioria das vezes não somos capazes de identificar, a não ser quando está muito evidente, nos dias de hoje há manipulações, porém a grande maioria não consegue perceber, pois não tem senso crítico, somente utiliza o senso comum, que é o senso da massa, o senso geral. As campanhas políticas são as que mais se destacam tentando manipular e engrandecer um candidato e desvalorizar outros.
Adorei o filme e me ajudou muito a ter outras visões sobre o que acontece por traz das telinhas. Já o documentário Muito além do Cidadão Kane, foi como uma bomba para mim, pois tinha a Globo como a melhor, a primeira verdadeiramente. Tinha aquela visão fechada e só assistia aos programas da Globo, principalmente seus jornais. Mas após assistir a esse documentário fiquei impressionada com tudo que foi colocado ali, já tinha escutado alguns intelectuais falando, algumas reportagens, mas a partir do momento que assisti ao filme e ao documentário minha concepção caiu por água abaixo. Logo mais à noite assisti na rede Record uma reportagem com o mesmo assunto tratado no documentário, a disputada pela audiência entre rede Globo e rede Record está acirrada e um “fogo cruzado” de acusações e revelações para enfraquecer o concorrente.
Foi uma semana principalmente para mim, em que as máscaras começaram a cair e me abriu bem os olhos para não focar somente em um ponto, devemos observar e principalmente questionar e criticar tudo de forma a melhorar o no senso critico e não aumentar o senso comum.
ATIVIDADE 2: ANALISANDO A TV
A novela que assisto e estou fazendo a análise é Caminho das Índias, que é exibida no canal 10, rede Globo de televisão.
Caminho das Índias é uma telenovela brasileira da Rede Globo, exibida na faixa das 21 horas da emissora. Escrita por Glória Perez, tem a direção de Fred Mayrink, Leonardo Nogueira, Luciano Sabino e Roberto Carminatti, com núcleo e direção geral de Marcos Schechtman.
Conta com Juliana Paes, Márcio Garcia e Rodrigo Lombardi como os protagonistas, Christiane Torloni, Débora Bloch e Alexandre Borges como co-protagonistas principais e Letícia Sabatella e Cleo Pires como antagonistas principais da trama.
Teve sua estréia no dia 19 de janeiro de 2009, e seu último capítulo tem previsão de ir ao ar no dia 11 de setembro de 2009 com reprise no dia 12 de setembro de 2009.
A trama central da novela é o amor proibido de Maya e Bahuam, ela por ser de uma família de Casta da Índia e ele por ser um dalit, um intocável, ou seja, parte do contingente humano que os textos sagrados definem como “a poeira aos pés do deus Brahma”, aqueles considerados impuros e condenados a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das altas castas.
Os principais temas neste período em que eu assisti, está sendo sobre o filho de Maya, que não é de seu marido é do dalit e a sua cunhada Súria descobre, porém ela também tem um segredo de que não está esperando um filho, a sua barriga é de mentira e Maya também descobre e ficam cúmplices. Já em outro núcleo a esquizofrenia de Tarso está cada vez pior e sua mãe decide pedir ajuda a Tonha, que é namorada de Tarso. Raul também continua com suas investidas para conseguir se vingar de Yvone e pegar seu dinheiro de volta. Já o irmão dele Ramiro tenta descobrir onde está o dinheiro que Raul roubou da Empresa Cadore. Camila e Ravi se reconciliam, pois Camila está grávida e Ravi vem até o Brasil para reconquistá-la e levá-la de volta para a Índia. E o principal desta semana Abel pega Norminha com outro e rompe seu casamento. Essa novela é dirigida para os adultos, pois tratam de temas que realmente estão inseridos em nossa sociedade como: esquizofrenia, obsessão pela beleza, inveja, vandalismo, preconceito, traição, separação e vários outros dos núcleos menores que podemos constatar.
Os valores sociais, culturais, éticos, políticos e religiosos da Índia são aqueles dos costumes, onde os antigos seguiam e cobram que sejam seguidos até hoje. Eles são muito crentes em seus costumes e religiões, e os mais novos que tentam sair um pouco fora, são bem julgados.
Já no Brasil as coisas são diferentes, cada núcleo da novela defende um valor social, já os valores éticos são seguidos de acordo com o objetivo de cada personagem, uns são éticos outros não. Somente a cultura é que podemos dizer que se mistura, pois como é feita no Brasil está enraizada em todos os núcleos.
Na novela é um conflito muito grande nos costumes entre o Brasil e a Índia e isso fica bem claro quando Raj não pode casar com Duda e depois que Ravi casou com Camila, a novela se baseia nestas diferenças para mostrar o contraste entre esses países tão ricos culturalmente. Na maioria das vezes baseado na realidade em que vivemos. No inicio estava sendo passado com verdades absolutas para causar um impacto no público, mas nestes capítulos que estão sendo passados agora, já começa a mostrar como é a realidade nos dias de hoje, principalmente na Índia.
Na Índia o homem é a cabeça da família, o que tem que sustentar a casa. Já os mais velhos são tratados com todo o respeito e são ouvidos, pois seus conselhos e ordens são seguidos. A mulher é a dona de casa que fica a mercê do marido e dos filhos. Os homossexuais são tratados como terceiro sexo e trazem paz e felicidade onde vão, principalmente nas festas. Não me lembro de ter vistos negros nas cenas feitas nas Índias.
No Brasil o homem é o chefe da família, porém a mulher é a sua parceira e divide as obrigações como: trabalho, contas e educação dos filhos. Os mais velhos são somente os avós, onde os filhos vão comer coisas gostosas. Os homossexuais no Brasil são pessoas ao qual a sociedade na maioria das vezes tem preconceito, mas na novela não tem um em específico. Os negros são os mais pobres e neste núcleo tem uma família negra com o filho com problemas mentais.
Os personagens do núcleo da Índia se vestem com roupas típicas do lugar onde vivem, já no Brasil há uma variedade de roupas e modos de vestir, vai do biquíni na praia até as grandes festas na casa de Melissa Cadore e seus vestidos e jóias chiques e caras. Há vários tipos de belezas, não existe uma beleza padrão, pois há magrinhos, gordinhos, altos, baixos, loiras e morenas e contempla toda a diversificação e a mistura de raças que tem o nosso Brasil.
Há apenas uma caricatura pejorativa que identifiquei que é a do Radesh, que usa a sua origem indiana para lucrar em cima de outras pessoas, dando golpes e tirando proveito de todas as situações para ganhar um “troquinho”.
São apresentados vários estereótipos e reforçados com as atitudes dos personagens, o principal e o pior de todos e o estudante Zeca que faz o que quer na escola e nas ruas e seus pais acobertam, achando que os outros é que estão errados o filho é o certo, ou seja, um verdadeiro “boyzinho” ou “filhinho da mamãe”, como dizemos aqui.
As propagandas veiculadas nos intervalos desta novela são de várias marcas e produtos, como: Monange, um creme; Itaú, um banco; Casas Bahia, uma grande loja de eletrodomésticos; Tim, marca de prestadora de telefonia celular; propagandas do governo de São Paulo, sobre melhorias na grande São Paulo e mais torradas Bauduco, MasterCard, Carrefur, Valmart, Coca-cola e do Banco Nossa Caixa. Nem sempre esses produtos são para o público que está assistindo, mas é para isso mesmo, incentivar o consumo e vender cada vez mais, pode ser em 12 vezes, 24 vezes no carnê...
Todas as propagandas são com pessoas bonitas e bem vestidas e principalmente felizes e vendem o produto e junto à idéia de felicidade, pois se você comprar você irá ficar igual ou parecida com a atriz da propaganda. Mas puro engano, após comprar o carro que passou na TV que a prestação é dividida em 72 meses, dar uma entrada pequena, você acorda dias depois e vê que ficará pagando um carro 6 anos de sua vida. É o incentivo ao consumismo!
A novela já está influenciando a sociedade na moda, pois muitos estão usando roupas e acessórios indianos, também nos modos de falar: harebaba... toda hora escutamos alguém dizer, e nas formas de pensar, pois discutimos e até propomos soluções para alguma problemática da novela que pode influenciar em nossa sociedade também. A sociedade brasileira adora novela, principalmente as da rede Globo, pois a novela é uma forma falsa de maquear a realidade e parecer tudo bonitinho. Eu particularmente só assisto as novelas da Globo, não gosto das novelas da rede Record, onde tem muito ódio, violência e maldades, também gosto de viver no bonitinho, na vida feliz. Chego em casa cansada do trabalho e não quero ver coisas tristes, somente algo que me traga paz. Tem dia que não assisto nada, vou descansar.
Não modificaria nada, somente daria um jeito de começar logo a colocar os vilãos em seus devidos lugares, pois a sociedade já está impaciente, principalmente no caso do personagem Zeca, que citei anteriormente.
Gosto das novelas da rede Globo, principalmente as da Glória Perez, ela é muito inteligente e mostra outras culturas mundiais, mesmo que seja maqueada, pelas filmagens somente em lugares bonitos e exóticos.
Caminho das Índias é uma telenovela brasileira da Rede Globo, exibida na faixa das 21 horas da emissora. Escrita por Glória Perez, tem a direção de Fred Mayrink, Leonardo Nogueira, Luciano Sabino e Roberto Carminatti, com núcleo e direção geral de Marcos Schechtman.
Conta com Juliana Paes, Márcio Garcia e Rodrigo Lombardi como os protagonistas, Christiane Torloni, Débora Bloch e Alexandre Borges como co-protagonistas principais e Letícia Sabatella e Cleo Pires como antagonistas principais da trama.
Teve sua estréia no dia 19 de janeiro de 2009, e seu último capítulo tem previsão de ir ao ar no dia 11 de setembro de 2009 com reprise no dia 12 de setembro de 2009.
A trama central da novela é o amor proibido de Maya e Bahuam, ela por ser de uma família de Casta da Índia e ele por ser um dalit, um intocável, ou seja, parte do contingente humano que os textos sagrados definem como “a poeira aos pés do deus Brahma”, aqueles considerados impuros e condenados a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das altas castas.
Os principais temas neste período em que eu assisti, está sendo sobre o filho de Maya, que não é de seu marido é do dalit e a sua cunhada Súria descobre, porém ela também tem um segredo de que não está esperando um filho, a sua barriga é de mentira e Maya também descobre e ficam cúmplices. Já em outro núcleo a esquizofrenia de Tarso está cada vez pior e sua mãe decide pedir ajuda a Tonha, que é namorada de Tarso. Raul também continua com suas investidas para conseguir se vingar de Yvone e pegar seu dinheiro de volta. Já o irmão dele Ramiro tenta descobrir onde está o dinheiro que Raul roubou da Empresa Cadore. Camila e Ravi se reconciliam, pois Camila está grávida e Ravi vem até o Brasil para reconquistá-la e levá-la de volta para a Índia. E o principal desta semana Abel pega Norminha com outro e rompe seu casamento. Essa novela é dirigida para os adultos, pois tratam de temas que realmente estão inseridos em nossa sociedade como: esquizofrenia, obsessão pela beleza, inveja, vandalismo, preconceito, traição, separação e vários outros dos núcleos menores que podemos constatar.
Os valores sociais, culturais, éticos, políticos e religiosos da Índia são aqueles dos costumes, onde os antigos seguiam e cobram que sejam seguidos até hoje. Eles são muito crentes em seus costumes e religiões, e os mais novos que tentam sair um pouco fora, são bem julgados.
Já no Brasil as coisas são diferentes, cada núcleo da novela defende um valor social, já os valores éticos são seguidos de acordo com o objetivo de cada personagem, uns são éticos outros não. Somente a cultura é que podemos dizer que se mistura, pois como é feita no Brasil está enraizada em todos os núcleos.
Na novela é um conflito muito grande nos costumes entre o Brasil e a Índia e isso fica bem claro quando Raj não pode casar com Duda e depois que Ravi casou com Camila, a novela se baseia nestas diferenças para mostrar o contraste entre esses países tão ricos culturalmente. Na maioria das vezes baseado na realidade em que vivemos. No inicio estava sendo passado com verdades absolutas para causar um impacto no público, mas nestes capítulos que estão sendo passados agora, já começa a mostrar como é a realidade nos dias de hoje, principalmente na Índia.
Na Índia o homem é a cabeça da família, o que tem que sustentar a casa. Já os mais velhos são tratados com todo o respeito e são ouvidos, pois seus conselhos e ordens são seguidos. A mulher é a dona de casa que fica a mercê do marido e dos filhos. Os homossexuais são tratados como terceiro sexo e trazem paz e felicidade onde vão, principalmente nas festas. Não me lembro de ter vistos negros nas cenas feitas nas Índias.
No Brasil o homem é o chefe da família, porém a mulher é a sua parceira e divide as obrigações como: trabalho, contas e educação dos filhos. Os mais velhos são somente os avós, onde os filhos vão comer coisas gostosas. Os homossexuais no Brasil são pessoas ao qual a sociedade na maioria das vezes tem preconceito, mas na novela não tem um em específico. Os negros são os mais pobres e neste núcleo tem uma família negra com o filho com problemas mentais.
Os personagens do núcleo da Índia se vestem com roupas típicas do lugar onde vivem, já no Brasil há uma variedade de roupas e modos de vestir, vai do biquíni na praia até as grandes festas na casa de Melissa Cadore e seus vestidos e jóias chiques e caras. Há vários tipos de belezas, não existe uma beleza padrão, pois há magrinhos, gordinhos, altos, baixos, loiras e morenas e contempla toda a diversificação e a mistura de raças que tem o nosso Brasil.
Há apenas uma caricatura pejorativa que identifiquei que é a do Radesh, que usa a sua origem indiana para lucrar em cima de outras pessoas, dando golpes e tirando proveito de todas as situações para ganhar um “troquinho”.
São apresentados vários estereótipos e reforçados com as atitudes dos personagens, o principal e o pior de todos e o estudante Zeca que faz o que quer na escola e nas ruas e seus pais acobertam, achando que os outros é que estão errados o filho é o certo, ou seja, um verdadeiro “boyzinho” ou “filhinho da mamãe”, como dizemos aqui.
As propagandas veiculadas nos intervalos desta novela são de várias marcas e produtos, como: Monange, um creme; Itaú, um banco; Casas Bahia, uma grande loja de eletrodomésticos; Tim, marca de prestadora de telefonia celular; propagandas do governo de São Paulo, sobre melhorias na grande São Paulo e mais torradas Bauduco, MasterCard, Carrefur, Valmart, Coca-cola e do Banco Nossa Caixa. Nem sempre esses produtos são para o público que está assistindo, mas é para isso mesmo, incentivar o consumo e vender cada vez mais, pode ser em 12 vezes, 24 vezes no carnê...
Todas as propagandas são com pessoas bonitas e bem vestidas e principalmente felizes e vendem o produto e junto à idéia de felicidade, pois se você comprar você irá ficar igual ou parecida com a atriz da propaganda. Mas puro engano, após comprar o carro que passou na TV que a prestação é dividida em 72 meses, dar uma entrada pequena, você acorda dias depois e vê que ficará pagando um carro 6 anos de sua vida. É o incentivo ao consumismo!
A novela já está influenciando a sociedade na moda, pois muitos estão usando roupas e acessórios indianos, também nos modos de falar: harebaba... toda hora escutamos alguém dizer, e nas formas de pensar, pois discutimos e até propomos soluções para alguma problemática da novela que pode influenciar em nossa sociedade também. A sociedade brasileira adora novela, principalmente as da rede Globo, pois a novela é uma forma falsa de maquear a realidade e parecer tudo bonitinho. Eu particularmente só assisto as novelas da Globo, não gosto das novelas da rede Record, onde tem muito ódio, violência e maldades, também gosto de viver no bonitinho, na vida feliz. Chego em casa cansada do trabalho e não quero ver coisas tristes, somente algo que me traga paz. Tem dia que não assisto nada, vou descansar.
Não modificaria nada, somente daria um jeito de começar logo a colocar os vilãos em seus devidos lugares, pois a sociedade já está impaciente, principalmente no caso do personagem Zeca, que citei anteriormente.
Gosto das novelas da rede Globo, principalmente as da Glória Perez, ela é muito inteligente e mostra outras culturas mundiais, mesmo que seja maqueada, pelas filmagens somente em lugares bonitos e exóticos.
Atividade 3 - Recriando Imagens Televisivas
Caminho das Índias é uma telenovela brasileira da Rede Globo, exibida na faixa das 21 horas da emissora. Escrita por Glória Perez, tem a direção de Fred Mayrink, Leonardo Nogueira, Luciano Sabino e Roberto Carminatti, com núcleo e direção geral de Marcos Schechtman.
A trama central da novela é o amor proibido de Maya e Bahuam, ela por ser de uma família de Casta da Índia e ele por ser um dalit, um intocável, ou seja, parte do contingente humano que os textos sagrados definem como “a poeira aos pés do deus Brahma”, aqueles considerados impuros e condenados a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das altas castas.
Mas o que mais me chama a atenção são os temas que a novela trata, então fiz uma montagem sobre esses temas e alguns dos seus personagens: Esquizofrenia, psicopata,inveja,ciúmes, preconceitos,amor impossível, triângulo amoroso,amor proibido,diferentes costumes e religiões, sistema de castas e adaptação a novos costumes.
A trama central da novela é o amor proibido de Maya e Bahuam, ela por ser de uma família de Casta da Índia e ele por ser um dalit, um intocável, ou seja, parte do contingente humano que os textos sagrados definem como “a poeira aos pés do deus Brahma”, aqueles considerados impuros e condenados a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das altas castas.
Mas o que mais me chama a atenção são os temas que a novela trata, então fiz uma montagem sobre esses temas e alguns dos seus personagens: Esquizofrenia, psicopata,inveja,ciúmes, preconceitos,amor impossível, triângulo amoroso,amor proibido,diferentes costumes e religiões, sistema de castas e adaptação a novos costumes.
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